A ideia de um blog chamado ideias é expor ideias.
Concretamente, as minhas ideias.
Mas há dias frios como o de hoje.
Há dias chuvosos como os de hoje.
Há, no fundo, dias sem ideias como os de hoje.
Em que tudo o que nos passa pela cabeça, não queremos que passe.
Em que não queremos acordar, esperando que passe.
Pura e simplesmente passe.
Hoje, nem a lua nem as ideias me ligam nenhuma.
As boas ideias.
Encolho-me, aqueço-me, consolo-me.
Mas hoje, nada me consolará.
Creio que à excepção da ideia de escrever este post, não tive mesmo mais nenhuma ideia.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
primeiro dia
Estranho.
Vazio, talvez.
Creio que de hoje em diante os meus dias terão bem mais de 24 horas.
E digo "bem mais", porque sobra demasiado tempo, sobra demasiada vida.
Sobro demasiado eu.
Demasiadas folhas em branco numa agenda, que talvez já nem ela faça sentido.
Já não corre tinta, horas, dias.
Vazio.
Pura e simplesmente passa.
Vazio, talvez.
Creio que de hoje em diante os meus dias terão bem mais de 24 horas.
E digo "bem mais", porque sobra demasiado tempo, sobra demasiada vida.
Sobro demasiado eu.
Demasiadas folhas em branco numa agenda, que talvez já nem ela faça sentido.
Já não corre tinta, horas, dias.
Vazio.
Pura e simplesmente passa.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Don't look back in anger
Slip inside the eye of your mind
Don't you know you might find
A better place to play
You said that you'd never been
But all the things that you've seen
Will slowly fade away
So I start a revolution from my bed
'Cause you said the Brains I had went to my head
Step outside the summertime's in bloom
Stand up beside the fireplace
Take that look from off your face
You ain't ever gonna burn my heart out
So Sally can wait, she knows it's too late as we're walking on by
Her soul slides away, but don't look back in anger
I heard you say
Take me to the place where you go
Where nobody knows, if it's night or day.
Please don't put your life in the hands
Of a Rock 'n Roll band
Who'll throw it all away
I'm gonna start the revolution from my bed
'Cos you said the Brains I had went to my head
Step outside cos summertime's in bloom
Stand up beside the fireplace
Take that look from off your face
Cos you ain't ever gonna burn my heart out
So Sally can wait, she knows it's too late as she's walking on by.
My soul slides away, but don't look back in anger
I heard you say
So Sally can wait, she knows it's too late as we're walking on by
Her soul slides away, but don't look back in anger
I heard you say
And So Sally can wait, she knows it's too late and she's walking on by
My soul slides away, but don't look back in anger, don't look back in anger
I heard you say
At least not today.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
jogo.
Uma estrada, uma ponte e uma praça (dita, de Espanha!) depois:
uns vermelhos e outros brancos.
O cheiro, a cor, a fantasia.
Ainda nem uma vez entrei naquele estádio que não sonhasse com o cheiro da relva, com a conversa no balneário a meio e com a camisola para os adeptos no fim.
Sento-me lá em cima, onde ninguém me verá, mas de onde eu verei toda a gente.
Pergunto-me porque estava ali.
A história da emoção, do coração a bater depressa e de ver os ídolos de perto, começava finalmente a fazer sentido.
Faz sempre, mas só depois de lá estar.
Sereno, no meu lugar, levantei-me 3 vezes.
3 abraços.
3 gritos.
Obrigado por tudo fred :)
uns vermelhos e outros brancos.
O cheiro, a cor, a fantasia.
Ainda nem uma vez entrei naquele estádio que não sonhasse com o cheiro da relva, com a conversa no balneário a meio e com a camisola para os adeptos no fim.
Sento-me lá em cima, onde ninguém me verá, mas de onde eu verei toda a gente.
Pergunto-me porque estava ali.
A história da emoção, do coração a bater depressa e de ver os ídolos de perto, começava finalmente a fazer sentido.
Faz sempre, mas só depois de lá estar.
Sereno, no meu lugar, levantei-me 3 vezes.
3 abraços.
3 gritos.
Obrigado por tudo fred :)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
UM dia.
Amanheceu.
Acordo.
O Sol já vai alto, mas para mim ainda é de manhã.
Saio à rua e olho para as pessoas. Pode parecer redundante, mas não é: sinto que ninguém está a olhar para mim.
Olho, cara a cara, rosto a rosto e tento imaginar que história têm para contar.
Uma idosa pareceu-me contente, feliz. Tem ar de quem tem netos e um objectivo de vida cumprido. Outro rapaz parece preocupado, talvez seja desempregado: fuma desalmadamente. A outra senhora não consegui perceber, pareceu-me bem mas ia certamente trabalhar.
Reconheço uma ou duas caras entre a multidão e aceno. Aperto a mão a um conhecido que hoje acordou bem disposto.
Sorriu, simpaticamente.
Continuo.
Quase a chegar ao meu destino, um mendigo estende-me o que me pareceu um copo imundo e pede-me esmola. Viro a cara, finjo não ver. Uma reacção altamente cobarde.
Mas no fundo, não posso querer mudar o mundo.
Sinto que alguém me está a observar com um ar ameaçador. Também olho.
Que estranha forma têm as pessoas de se relacionar hoje em dia.
Continuo.
Isto não está a correr mal, já sorri uma vez.
Sento-me.
Sinto que algo mudou. Em mim, no mundo, não sei.
Penso.
Foi em mim, tenho a certeza.
Apalpo-me, sinto-me. Ouço algo a bater.
(O meu pai quando eu era pequenino dizia que tinha engolido um relógio!)
Isto continua a não correr mal, já sorri uma vez.
Almoço, lancho, janto.
Sento-me.
Afinal hoje, feitas as contas, não correu nada mal: afinal, sorri uma vez!
Acho que quero ignorar que foi um sorriso de circunstância. Serve.
Já deitado, sem nada para olhar, chovo. (sim, chovo!)
Penso porque escrevi isto.
Talvez seja para contar a alguém o que não contei hoje.
Mas só no fim, mesmo mesmo mesmo agora percebi.
Não tinha nada para dizer.
Acordo.
O Sol já vai alto, mas para mim ainda é de manhã.
Saio à rua e olho para as pessoas. Pode parecer redundante, mas não é: sinto que ninguém está a olhar para mim.
Olho, cara a cara, rosto a rosto e tento imaginar que história têm para contar.
Uma idosa pareceu-me contente, feliz. Tem ar de quem tem netos e um objectivo de vida cumprido. Outro rapaz parece preocupado, talvez seja desempregado: fuma desalmadamente. A outra senhora não consegui perceber, pareceu-me bem mas ia certamente trabalhar.
Reconheço uma ou duas caras entre a multidão e aceno. Aperto a mão a um conhecido que hoje acordou bem disposto.
Sorriu, simpaticamente.
Continuo.
Quase a chegar ao meu destino, um mendigo estende-me o que me pareceu um copo imundo e pede-me esmola. Viro a cara, finjo não ver. Uma reacção altamente cobarde.
Mas no fundo, não posso querer mudar o mundo.
Sinto que alguém me está a observar com um ar ameaçador. Também olho.
Que estranha forma têm as pessoas de se relacionar hoje em dia.
Continuo.
Isto não está a correr mal, já sorri uma vez.
Sento-me.
Sinto que algo mudou. Em mim, no mundo, não sei.
Penso.
Foi em mim, tenho a certeza.
Apalpo-me, sinto-me. Ouço algo a bater.
(O meu pai quando eu era pequenino dizia que tinha engolido um relógio!)
Isto continua a não correr mal, já sorri uma vez.
Almoço, lancho, janto.
Sento-me.
Afinal hoje, feitas as contas, não correu nada mal: afinal, sorri uma vez!
Acho que quero ignorar que foi um sorriso de circunstância. Serve.
Já deitado, sem nada para olhar, chovo. (sim, chovo!)
Penso porque escrevi isto.
Talvez seja para contar a alguém o que não contei hoje.
Mas só no fim, mesmo mesmo mesmo agora percebi.
Não tinha nada para dizer.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
65 anos após o encerramento de auschwitz
Hoje faz 65 anos que o maior campo de concentração da Alemanha Nazi foi encerrado (1,1 milhões de mortes).
Um bocado da Europa e do Mundo morreu ali.
Que nunca nos esqueçamos disso.
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